
O Brasil teve oito representantes no ranking dos Melhores Bancos do Mundo de 2025, elaborado pela revista Forbes em parceria com a consultoria Statista. A lista foi formada com base na avaliação de mais de 50 mil consumidores em 34 países e 17 idiomas, e inclui tanto instituições tradicionais quanto bancos digitais com atuação no mercado nacional.
O levantamento considerou apenas bancos que oferecem contas correntes ou de poupança, e utilizou como base a experiência de clientes atuais, ex-clientes dos últimos três anos e pessoas com conhecimento sobre as instituições por meio de terceiros. Os clientes responderam sobre grau de satisfação e probabilidade de recomendação dos serviços, além de atribuírem notas em cinco áreas: confiabilidade, condições contratuais (incluindo tarifas e taxas), atendimento ao cliente, serviços digitais e aconselhamento financeiro.
Os pesos desses critérios foram ajustados conforme a importância atribuída pelos participantes. A confiabilidade foi considerada o fator mais relevante de todos os aspectos avaliados. Também foi incluída na análise uma ponderação dos resultados da edição anterior do ranking, com menor peso, a fim de medir o desempenho contínuo das instituições.
Entre os oito bancos brasileiros listados, seis têm sede em São Paulo. O Nubank, fundado em 2013 e com 100 milhões de clientes no Brasil, ficou em primeiro lugar tanto entre os bancos brasileiros quanto entre os do México. Segundo a pesquisa, o banco digital alcançou esse desempenho ao manter uma abordagem centrada no cliente e ao operar com uma estrutura 100% digital, o que permite oferecer serviços com menos taxas e juros reduzidos.
A lista brasileira inclui ainda o PagBank, Inter&Co, Itaú Unibanco, Sicredi, Banco BTG Pactual, Bradesco e Banco Sofisa. A maioria dessas instituições já havia aparecido em edições anteriores, o que demonstra uma repetição de desempenho acima da média. No total, 265 dos bancos da edição passada foram novamente selecionados este ano.
A distribuição dos bancos por país varia de acordo com a população e o tamanho do setor financeiro local. No caso brasileiro, a presença de fintechs e bancos digitais reflete a transformação em curso no sistema bancário do país, que nos últimos anos passou a incluir novos players com estrutura enxuta e serviços digitais como diferencial competitivo.